Em tempos mais antigos, o diagnóstico de câncer era visto como uma sentença. Porém, graças aos avanços da ciência e da medicina nos últimos anos, existe uma série de tratamentos para a doença, cada vez menos agressivos.
Além de que, a recuperação para o câncer parece mais próxima do que nunca.
Mas, ainda que recuperação das do câncer de mama, é necessário um acompanhamento multidisciplinar.
Continue lendo para entender mais sobre o assunto.
Câncer de mama e tratamento
Como dito acima, devido aos grandes avanços da medicina, que ocorreram durante as últimas décadas, o tratamento para o câncer de mama mudou muito.
Foi-se há muito tempo aquela fase onde o único tratamento que existia até então era uma cirurgia radical.
Agora estamos em uma fase onde há terapias mais individuais e tratamentos de acordo com cada estágio do câncer de mama.
Hoje em dia, logo após a doença ser diagnosticada, é preciso saber distinguir qual estágio o câncer se encontra.
De modo geral, quanto mais no início estiver, menos agressivo será o tratamento feito e maiores serão as chances de se recuperar.
Além da fase em que o câncer de mama se encontra, é feita uma avaliação por meio de exames fiscos e de imagens, como ultrassom, tomografia, ressonância magnética e outros.
Também são feitos exames moleculares e genéticos para avaliar qual o subtipo de câncer de mama que existe, e qual as chances de a doença retornar.
A partir desses dados, o médico poderá fornecer a paciente o tratamento ideal para o seu caso e com maiores possibilidades de recuperação.
Entre eles, é possível realizar uma série de cirurgias e outros tratamentos disponíveis, como a quimioterapia, etc.
Mas, no caso de câncer de mama, a cirurgia é o que oferece mais chances de recuperação.
Em certos casos, é feito a quimioterapia ou hormonoterapia antes da cirurgia, com o objetivo de diminuir as chances de o câncer voltar.
Senso assim, a cirurgia será sempre a melhor opção para tratar a doença.
Porém, também é possível optar por um tratamento não cirúrgico, com uso de hormônios, quimioterapia e imunoterapia.
Em especial, quando a doença estiver em um nível mais avançado e com metástase em outros órgãos.
Ou até mesmo quando a paciente portar outras doenças que não permitam fazer uma cirurgia segura.
Acompanhamento após tratamento
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que mais de 66 mil casos de câncer de mama foram diagnosticados no Brasil em 2021.
O que poucos sabem, no entanto, é que o câncer de mama também pode acontecer em homens, embora essa incidência não seja tão comum. Apenas cerca de 1% dos casos de câncer de mama são em homens.
Já a duração do tratamento poderá variar conforme uma série de fatores, tais como:
- Estágio;
- Subtipo da doença;
- Tipo de cirurgia realizada;
- Condições clínicas da paciente.
Por exemplo, em pacientes com a doença ainda no início, assim menos agressiva, apenas a cirurgia poderá ser o bastante e o tratamento tende a ser mais rápido, com maiores chances de recuperação.
Enquanto em outros casos, pode ser preciso fazer a radioterapia após a cirurgia. Incluindo por volta de um mês de tratamento.
Para os pacientes com tumores que apresentam expressões de marcadores hormonais, o tratamento dura mais tempo.
Ainda mais por ser necessário fazer a hormonioterapia, cuja duração é de cinco a dez anos.
Mas, vale notar, esse tratamento consiste em tomar um comprimido ao dia, sem precisar sair de casa.
Em suma, o tratamento do câncer é considerado multidisciplinar, até mesmo o diagnóstico.
Contudo, após concluir a fase de tratamento, é essencial que o paciente passe por um acompanhamento adequado.
Isso porque, após a cirurgia e a terapia, pode ser necessário passar por um acompanhamento de vários outros profissionais, como por exemplo:
- Fisioterapeuta;
- Psicólogo;
- Nutricionista;
- Profissional de Educação Física;
- Entre outros.
Para que serve o acompanhamento?
Passar por esse acompanhamento multidisciplinar é essencial para diminuir qualquer restrição que os tratamentos anteriores tenham causado.
Além de ser útil para evitar e prevenir uma eventual recidiva do câncer.
Na maioria dos casos, a mulher seguirá com sua vida normal após o tratamento, apenas fazendo exames de tempos em tempos e consultas de acompanhamento pelo resto da vida.
Nos primeiros cinco anos, essas consultas médicas são mais frequentes, mas depois desse tempo será feita apenas uma consulta por ano.
Apesar de o tratamento do câncer de mama ser, de fato, eficaz, isso não reduz os riscos da doença reaparecer.
Por essa razão, mesmo após a paciente ter se recuperado da doença, é de suma importância que ela mantenha o acompanhamento e adote hábitos mais saudáveis.
Ou seja, qualquer paciente que tenha sido diagnosticada com câncer de mama e fez o tratamento, precisa continuar o acompanhamento médico, com consultas e exames periódicos.
Em especial as mulheres que possuem mutações hereditárias de certos genes, embora sejam a minoria, podem ter um maior risco de voltar a ter câncer, tanto na mesma mama quanto em outra.
Assim como também já foi comprovado, o ganho de peso após o tratamento aumenta as chances de recidiva da doença.
Portanto, além das consultas e exames, é ideal praticar atividades físicas, manter uma boa alimentação, evitar bebidas alcoólicas e adotar hábitos mais saudáveis.
Conclusão
O câncer de mama é uma das doenças que mais afeta mulheres ao redor do mundo.
Por isso é importante ficar atenta para diagnosticar a doença quanto antes e começar o tratamento, para ter maiores chances de recuperação, assim como o acompanhamento multidisciplinar.
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